Digo e insisto: dê livros para as crianças. A autora Josie Oliveira escreveu a obra infantil “As Aventuras de Nikko – A Fuga”, inspirada em seu próprio cachorro. Na trama, ela ressalta os valores do amor e da amizade em meio a uma grande aventura.
A paixão por literatura de Josie nasceu cedo, na infância, e esse ano ela participou da Bienal do Livro do Rio de Janeiro — uma grande conquista. Em um papo com o MUP, ela contou um pouco de sua história.
Você sempre quis ser escritora?
Josie Oliveira: Sim, sempre quis ser escritora. Desde criança adoro ler e escrever. Comecei escrevendo nos cadernos escolares, depois diários e agendas. Com dez anos eu fazia nos meus cadernos jornais e reproduzia as extintas revistas ‘Ti Ti Ti’ e ‘Manchete’, com as minhas bonecas como personagens. Já nasci escritora, é o que sempre quis ser. E
O que a inspirou a escrever livros para crianças?
Josie Oliveira: Crianças são seres simples, mas muito astutos. Todos dizem que o meu cachorro, Nikko, o muso inspirador do meu livro, parece uma criança, então resolvi juntar os dois universos: infantil e dos animais, pois são divertidos e genuínos.
Para você, qual a importância da leitura já começar na primeira infância?
Josie Oliveira: A literatura infantil auxilia a criança em sua alfabetização, na ampliação do vocabulário, melhora a escrita, aumentando o seu desempenho escolar. Os assuntos abordados nas histórias infantis, através de um mundo imaginário, capacitam na formação de uma sociedade com cidadãos criativos, críticos, capazes de lidar com as suas emoções e ajudam no desenvolvimento de caráter ético.
Qual seu livro infantil preferido?
Josie Oliveira: Os meus livros preferidos são uma coletânea de contos de fada, com Bela Adormecida, Os 3 porquinhos, Cinderela e livros de vampiros, do Conde Drácula, guardo desde criança.
É emocionante estar participando da sua primeira Bienal?
Josie Oliveira: Com certeza, é muito emocionante, pois além de ser a realização de um sonho, me preparei muito tecnicamente ao longo dos anos, fazendo cursos, lendo para ser escritora e batalhei muito para conquistar esse espaço na Bienal.