Crianças são seres muito engraçados. Apesar de eu ter dificuldades para me comunicar com elas (eu falo muito, elas pouco, e às vezes eu não entendo…), não tem como evitar rir das descobertas e invenções delas.
Mas nem toda criança é igual. Algumas são mais quietas, outras mais falantes, tem as mais agitadas… O que muita gente pode encarar como personalidade pode ser, na verdade, uma outra questão.
Em “Elétrico”, por exemplo, Bernardo tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Ele não consegue ficar quieto. E é com situações do cotidiano que o autor Eduardo Ferrari mostra as peculiaridades do garoto.
Não sei como definir o TDAH, mas sei que todo mundo devia ter a chance do diagnóstico. Tem quem chegue na vida adulta sofrendo com algo que poderia ser identificado logo cedo.
Acho fofo livros infantis que falam da realidade. É bom pra ensinar e diminuir o preconceito com que é diferente. .