Sabe quando você chega em casa após um dia cansativo do trabalho e só quer relaxar a cabeça um pouco? Ler um graphic novel acompanhado de uma taça de vinho é tudo o que precisa. E se esse tal livro falar sobre situações cotidianas reais com um toque de humor, melhor ainda!
Hora de colocar a desenhista e quadrinista, Margaux Motin, na sua lista de autoras preferidas. Em seu primeiro livro publicado no Brasil, Placas Tectônicas — que é em formato de HQ, ela retrata a vida de mulheres de trinta e poucos anos falando dos assuntos mais diversos como: maternidade, relacionamentos, trabalho, academia, fofoca com as amigas… Todas aquelas situações que a gente vive no dia a dia e sem nenhum toque de romantismo.
É apaixonante. Eu não sou mãe, mas dei risada com as situações sobre maternidade, mas quando surge uma cena onde a personagem faz bicicleta por dois minutos e meio e diz: “Nada como pequenas vitórias”, me identifico na hora! Amo dançar, nas bike não é meu forte. E quem nunca fez uma resolução de começar a passar creme antirrugas (estou nessa fase, confesso), de ir à academia duas vezes por semana? Isso tudo sem falar das cenas de conversas com as amigas regadas a taças de vinhos e brigas/amorzinho com o namorado.
Se você ama os livros da Sophie Kinsella, autora da série Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, Lauren Weisberger, a mente por trás de obras como O Diabo Veste Prada e À caça de Harry Winston, Meg Cabot, que escreveu a série O Diário da Princesa e livros mais adultos como Tamanho 42 Não é Gorda e é apaixonada pela trama de Bridget Jones, de Helen Fielding, pode comprar já esse HQ. Prometo que não irá rolar aquele arrependimento depois.
Fim dos spoilers, estou nessa fase de quadrinhos ultimamente e já li outros vários — que vou mostrar para vocês no futuro. Por hora, ter Placas Tectônicas como leitura de cabeceira vale muito a pena.