Will e Will é uma história para mostrar que amor é amor

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Você sabia que hoje, 17 de maio, é o dia mundial do combate a homofobia? Foi só no começo da década de 1990 que a opção sexual daqueles que são gays deixou de ser considerada doença. Sim, o amor era considerado um problema de saúde há cerca de 30 anos. Eu nem consigo explicar o quanto eu acho isso um absurdo…

Passaram-se os anos e as coisas mudaram um pouco, mas não muito. O Brasil é país que mais mata pessoas LGBTs no mundo e o preconceito da população ainda é gritante. Esse não é meu lugar de fala, e sei que por isso não consigo dar a real dimensão desse problema em um texto, mas imagino que não deva ser nada fácil ser rejeitado por ser quem você é ou simplesmente por amar.

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Na literatura existem algumas (poucas, do meu conhecimento) histórias que narram o romances entre casais do mesmo sexo. Existem personagens gays, sim, mas geralmente eles são os melhores amigos da mocinha, não os protagonistas.

Se você procura uma história diferente nesse sentido, vale ler Will e Will, escrito a quatro mãos por David Levithan e John Green, famoso por “A Culpa é das Estrelas”. Nela, os personagens são adolescentes, tem protagonista gay, melhor amigo gay, o cenário do de um colégio, as bagunças de qualquer adolescente, tem preconceito, a descoberta do amor… E é nesse mix que a vida de dois Will Grayson se cruza.

Se gosta de John Green e histórias de amores adolescentes, vai curtir essa trama. Não é a minha preferida da vida. Falando de protagonistas gays, prefiro “Minha Versão de Você”, da Christina Lauren (tem resenha aqui no perfil). Mas vale a pena conhecer.

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