Eu sempre gostei de livros de mistério. Histórias com detetives, policiais, crimes a serem resolvidos… E como os thrillers ganharam uma fama meteórica nos últimos dois anos, cada dia era mais comum ver histórias com essa pegada nas prateleiras. O que eu adoro. Mas, às vezes, sinto falta de outra coisa.
Quem acordava cedo para assistir desenho quando era criança levanta a mão. \o Na minha época, levantava aos sábados para ir à sala assistir Scooby Doo. Queria muito ser a Daphne (apesar de ser bem mais parecida com a Velma) e ficava hipnotizada nas pistas até acharem o culpado — e quase sempre o primeiro suspeito é o mordomo.
Por isso esse livro da Agatha Christie me deu um quentinho no coração. Já li várias obras da autora britânica, mas me peguei essa semana virando as páginas (mesmo que seja no meu Kindle), de O Assassinato De Roger Ackroyd.
Ler Agatha Christie é voltar às origens do mistério. Ela vendeu cerca de 4 bilhões de cópias de suas histórias e escreveu muitas tramas com crimes que precisavam ser desvendados. Esse tem uma fórmula clássica que eu amo: acontece um assassinato, não há muitas pistas (apenas pegadas e digitais) e o primeiro suspeito, claro, é o mordomo.
Roger Ackroyd tinha informação sobre um assassinato e um suicídio antes de ser ele mesmo assassinado. Mas só quem tem o conhecimento completo da história é o médico da cidade. Entre detetives particulares e investigação da polícia, vamos descobrindo o rumo desse acontecimento.