Tem como falar do novo filme da Marvel sem dar spoiler? Tem sim! Basta a gente ficar em outra heroína que cruza o caminho com a Capitã Marvel: a Miss Marvel. Logo na capa já há uma crítica dizendo que esse talvez seja o HQ mais importante de 2014 (eu sei, estou atrasada), e como sempre ouço falar das mesmas super-heroínas, quis conhecer mais uma mulher com poderes especiais.

A trama não é nada surpreendente: uma menina, filha de imigrantes paquistaneses de 16 anos e muito controlada pelos pais, que resolve fugir de casa para ir a uma festa. Ao voltar, acaba se encontrando com três heróis (Capitão América, Homem de Ferro e Capitã Marvel) e ganhando superpoderes. Claro que daí para frente ela só se mete em confusão. Só que nada a faz desistir de usar aqueles novos dons para tentar fazer o bem. Com a ajuda de seu melhor amigo, Kamala (ex garota comum de New Jersey), treina e resolve enfrentar o mal. Acabei lendo o HQ do primeiro ao quinto volume — que são os que vieram na minha encadernação—, mas fiquei curiosa para saber mais.

Se sentiu dentro de um desenho animado de sábado de manhã? Tudo bem, tive essa impressão também. A diferença é que resolvi encarar a história de uma outra forma: mulheres corajosas que ganham mais espaço entre os infinitos heróis que são homens poderosos e destemidos. Quem assistiu ao longa Batman vs Superman: A Origem da Justiça, percebeu que sem aquela forcinha de Lois Lane e da Mulher Maravilha esses dois heróis icônicos acabariam virando picadinho de vilão. As mulheres não precisam ser as damas indefesas gritando por ajuda como a Mary Jane, de Homem Aranha (Amo, tá? Mas ela é a típica donzela em apuros). A gente pode enfrentar vilões, ganhar brigas, vestir máscara e salvar o mundo tanto quanto qualquer um.

Nos últimos anos, mulheres-heróis ganharam mais espaço tanto nos filmes como nas séries. Viúva Negra, Mulher Maravilha, Jessica Jones, Mulher Gato… E agora, Capitã Marvel que chegou aos cinemas hoje (7/3). Mas pode mandar mais que tá pouco!