“Razão e Sensibilidade” talvez seja a segunda obra mais famosa de Jane Austen, depois de “Orgulho e Preconceito”. Mas, se você olhar de perto, o comportamento das irmãs, Jane e Lizzie, Marianne e Elinor, é bastante semelhante: uma é mais sentimental e a outra mais racional.
Em “Razão e Sensibilidade”, a morte do pai de Marianne e Elinor faz com que elas percam a vida que tinham antes. A herança foi para o irmão mais velho delas, John, o que as colocou no olho da rua (depois de ser pilhado pela mulher a não ajudá-las). Por isso, deixaram a casa onde moravam para ter uma vida muito humilde. Para mim, uma grande injustiça, porque a herança só poderia ser dada aos homens…
Na nova casa, elas conhecem pessoas diferentes e, sim, encontram o amor. A história de Marianne é mais dramática. Ela se joga de cabeça, ama muito e se entrega. Já Elinor é tão reservada que, às vezes, deixa em dúvida se realmente está interessada – e ela se fecha ainda mais quando acha que seus sentimentos não são correspondidos.
Como uma boa história de Jane Austen, estamos falando de um final feliz (mesmo que a própria vida da autora não tenha tido um). Dizem que esse foi o primeiro romance publicado pela inglesa em 1811. O que eu digo sobre isso? Começou bem!