À caça a Harry Winston fala sobre amor e amizade

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Não, o sapato verde na capa desse livro, que lembra muito uma outra história, não está aí à toa. À caça a Harry Winston é da mesma autora de O Diabo Veste Prada, Lauren Weisberger. Se isso já não é motivo suficiente para você ter vontade de se agarrar as suas páginas, não sei o que é.

Resumindo, a história narra a vida de três amigas que querem fazer uma mudança total em um ano. Uma acabou um noivado, a outra tem o noivado perfeito (será que não perfeito demais?) e a terceira (que é brasileira, inclusive) não quer saber de compromisso por mais que sua mãe diga que, aos quase 30 anos, já passou da hora de ela encontrar o cara da sua vida.

Eu gosto da história. Gosto mesmo. O que eu não entendo é porque ainda rola essa obsessão (no mundo, não só nas personagens do livro) de que a gente tem que encontrar o cara perfeito e rápido. A vida é curta, concordo. Mas a gente pode fazer tanta coisa legal além de arrumar um relacionamento, sabe?

Também não estou aqui para jogar contra as relações. Não teria nem moral. Em 2019 completo dez anos (isso, d-e-z) anos de namoro e adoro. Sem reclamações da minha parte. Construí isso na minha vida no meu tempo, com alguém que amo e que acho importante ter perto de mim. Não baseado em pressões ou desespero porque estou ficando mais velha. A gente precisa relaxar a parar de se cobrar tanto. O sucesso não depende do nosso estado civil.

Dito isso, Lauren Weisberger é uma ótima autora e sempre vale a pena prestigiar o que ela escreve. A minha crítica é bem mais a sociedade do que a história que é divertida e tem boas lições — as nossas vontades mudam e o mundo está cheio de gente.

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