Nos últimos meses nos deparamos com a notícia triste de que duas grandes redes de livrarias do Brasil entraram em Recuperação Judicial. Para quem não sabe o que isso significa, a empresa faz o pedido de RJ quando não consegue mais pagar suas contas, se propondo a ter um novo plano de quitação. Enquanto isso, as pessoas para as quais eles devem não recebem nada. O que me fez questionar: o que isso representa para as editoras?
Eu nem preciso dizer que sou uma assídua compradora de livros. Não passo na porta de uma livraria sem entrar e mais difícil ainda não gastar. Digital, físico, em quadrinhos, infantis… Gosto de todos os estilos e os levo para casa. Mas entendo também que esse não é um hobbie lá dos mais baratos. Comprar livros custa caro e não à toa: essa é uma indústria que emprega diversos tipos de funcionários, que tem que ter lucro e pagar os autores. Sim, eu sei que segue pesado para o bolso.
Por outro lado, a gente gasta grana com tanta coisa, por que não investir em um livro por mês? E se você tem filhos, sobrinhos, afilhados… Compre para eles também! Os pequenos podem não saber ler ainda, mas ter um livro colorido na mão é mágico e desperta o interesse. Sem contar que dá para criar o hábito do momento da história entre vocês.
Em resumo: comprem livros! Como disse a Gisela Gasparian, uma das fundadoras da Editora Ubu, para a Veja São Paulo, “Faça da leitura um hábito. De nada valem posts e textões em redes sociais lamentando o fechamento de livrarias se você não consome livros”. Aproveite para dar muitos de presente de Natal.
Não vamos deixar que uma indústria que nos dá prazer, entretém e nos leva a viajar sem sair do lugar sofrer. Apoie seus autores e editoras preferidas! Se agirmos juntos, vamos conseguir virar essa página.