Quando peguei esse livro na mão pela primeira vez eu me perguntei: “Esse não é o poeta da Fátima Bernardes?”. E era. Assisti Bráulio Bessa declarando uma vez no Encontro e isso me marcou. Mas sabe o que é mais legal? É que com ele você ainda acaba conhecendo um pouco melhor a poesia de cordel, gênero muito popular no Nordeste e que ganhou na última quarta-feira (19/9) o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Muito merecido!
Voltando, Bráulio até fala da passagem que eu assisti no livro Poesia que Transforma, onde mistura seus poemas com a história de sua vida e como se tornou poeta. Bráulio foi convidado algumas vezes para participar do programa da Globo, mas no dia 8 de outubro de 2015 foi uma data marcante. Ele declamou “Orgulho de ser Nordestino”, data que é comemorado o Dia do Nordestino. Foi isso que assisti e não esqueci mais.
Em seus poemas a gente sempre acaba pegando uma mensagem de seguir em frente, de cair e levantar, de acreditar, de se dar oportunidade para fazer algo, falhar e tentar de novo. É bastante inspirador e serve como incentivo para aqueles dias que a gente acha que tudo está dando errado. #QuemNunca
Tem um trecho de uma poesia que ficou se repetindo na minha cabeça por um bom tempo depois de ler o livro:
“Quando a vida bater forte
e sua alma sangrar,
Quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar…
É hora do recomeço.
Recomece a LUTAR”
Recomece, Bráulio Bessa